segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Resposta


Então eu vou colar aqui o que copiei do blog da Carol, e foi escrito pela Lusi :

"Engraçado... é tanta coisa pra escrever, mas poucas as palavras que conseguiriam expressar exatamente o que quero dizer.

Tem gente que não precisa de muito esforço pra roubar a atenção e o carinho, Maricel só precisou cantar! Difícil explicar o que a arte dela faz comigo... às vezes me pego só ouvindo a música dela, como se não existisse mais nada no mundo, como se aquilo fosse o resumo de tudo, como se não precisasse nada além da música pra gente viver todos os sentimentos do mundo! E quer saber? Acho que não precisa muito mais que isso não...

Ela merece todo o sucesso desse mundo, e tenho certeza que o que é pra ela está guardado e virá na hora certa! Maricel é grande... grande pessoa! grande voz!

Que todos um dia tenham a sorte e o privilégio de ouvi-la. Serão muito mais felizes, com certeza.

(Não sabe como faltou coisa aí, mas palavras faltaram...)

Beijo nas cut cuts!
333
"

É por isso que continuo. Porque percebo que há respostas que falam por um mar de respostas. Respostas como esta, de uma pessoa muito especial que tem iluminado com o seu carinho.

333!!!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

O que sou.




Sou uma brasileira, nascida em Curitiba. Filha de uma paraguaia nascida em Villa Rica e um brasileiro nascido em Santa Catarina. Os dois se conheceram em uma festa da faculdade. E algum dia ainda escreverei a história toda depois de ler os diários que minha mãe escreveu sobre o seu casamento e tudo que aconteceu desde então.

Engraçado... toda vez que lembro de momentos plenos, acolhedores, onde me senti completamente confortável, lembro do Paraguai. Lembro das suas ruas, das pessoas e das luzes. É incrível como a brisa é agradável na sombra, e as noites são estreladas e quentes. À noite, sentimos conforto do lado de fora, ao ar livre. Coisa que aqui em Curitiba é mais raro. Outro lugar em que senti isso foi no Rio de Janeiro... lá, à noite, podemos ver os termômetros marcando 32 graus. São 32 graus de brisa agradável, que acaricia, envolve, dança em volta da gente. Assim também é em Assunção, capital do Paraguai.

Lembro da minha infância, quando eu subia no telhado de casa para cantar... e fingia que estava em um palco. Morava em Boa Vista, Roraima. Norte do Brasil. Lá na divisa com a Venezuela. Pertinho do Caribe. Diz minha mãe que só não fomos ao Caribe porque éramos os três irmãos ainda muito crianças, e ela julgou que a viagem não seria assim tão divertida... talvez, talvez. A verdade é que eu nem precisava do Caribe para ser feliz. Eu tinha o meu telhado onde cantar, e tinha minhas árvores onde subir para tomar leite condensado direto da lata. Lembro de cada detalhe como se fosse agora. Minha imaginação já era muito fértil, e eu sabia que precisava voltar para Curitiba.

Sinto prazer enorme quando lembro desses momentos da minha vida... momentos que são só meus.
No dia a dia, esquecemos um pouco de como chegamos até aqui. Olhamos para o calendário e vemos como o ano passa depressa, olhamos para as horas e vemos como o tempo passa voando! Mas, o mais importante de tudo, são os momentos que ficam gravados. Aqueles que marcam nossas origens, o que não se pode repetir ou ser copiado por mais ninguém. A essência.

Quem sou eu

Minha foto
Brazil
Eu gosto de todas as formas de expressão.